A pele que me cobre
A cruel verdade sobre a origem da bela idumentária de frio. O custo da elegância é o tema da estréia do quadro 'O que eles não te disseram'.
Entre búfalos e leões
A 'A vida em seu curso' revela uma análise sobre as táticas adotadas por dois gigantes das savanas africanas na luta pela sobrevivência. Confira no site.
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Apresentando as duas raças da semana. O gato de pelos encaracolados e o cão que veio fugido dos horrores da Revolução Francesa.
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Pequenos mas preocupantes, eles mostraram que a lista de perigos em uma guerra abrangia um pouco mais do que o esperado. Saiba porque, no primeiro post da nova série '7 surtos'.
sábado, 9 de março de 2013
2
Apresentando
Um
cão...
O
estóico Clumber Spaniel
De
origens ligadas à realeza, este é com certeza o mais longo e mais
pesado dos spaniels, podendo alcançar o peso de seis ou sete King
Charles juntos.
Acredita-se
que surgiu na França, no início do séc. XVIII antes mesmo do
irrompimento da Revolução Francesa e que foi promovido pelo duque
de Noilles como batedor e retriever. O duque, preocupado com a
segurança da raça chegada a revolução, teria transportado seus
exemplares para os canis do Duque de Newcastle, em Clumber Park,
Nottinghamshire, Inglaterra. É conhecido que várias famílias
nobres residentes daquela região tenham adotado a raça e a
utilizado para a caça, como mostram as várias pinturas que datam
daquela época. O Clumber Spaniel foi então desenvolvido em
território inglês.
Quanto a
aparência, a raça é robusta e de olhar pensativo. Os machos chegam
a pesar 38 kg e a medir 50 cm de cernelha, enquanto as fêmeas,
ligeiramente menores, oscilam entre 25 kg-32 kg, com cernelha entre
43cm e 48 cm. Gentil e brincalhão, esse cão, embora não seja tão
veloz devido ao peso, é um caçador silencioso.
A
coloração é branca com marcas limão, admitindo-se o laranja.
Manchas de sarda despontam no focinho e a pelagem é abundante e
sedosa, formando franjas nas orelhas, membros e cauda.
Esta é
uma raça perfeitamente adaptável a casas, não demonstrando
tendência a agressividade, necessitando apenas de espaço para
exercício diário.
...e
um gato.
O
interativo LaPerm
Em
1982, em uma fazenda em Oregon, Estados Unidos, nascia em uma ninhada
de seis filhotes, um gato estranho aos demais.
Ele
não tinha pelos e suas orelhas eram bastante espaçadas. Seus donos,
leigos em termos de genética, ignoraram logo no início o curioso
evento, acreditando ser aquele mais um caso de mutação. Com oito
semanas de vida, o gatinho adquiria uma pelagem única, com pelos
cacheados e sedosos. Passaram-se anos e, curiosamente, foi notado o
nascimento de mais gatos como aquele, que se multiplicaram ainda mais
com o passar do tempo, visto que andavam livres pela fazenda. Os
donos, reconhecendo a singularidade da espécie que tinham em mãos
(cujos genes, descobriu-se então, eram dominantes tanto nos machos
quanto nas fêmeas), isolaram-na e desenvolveram-na: nascia o LaPerm.
Vindo
em todas as cores e padrões de pelagens reconhecidos, o LaPerm
cativa muitas pessoas pelos pelos cacheados chamativos ao toque
(algumas pessoas associam a textura ao mohair em vez da seda). Há
então duas variedades, os de pelo curto e os de pelo longo, portando
longos cachos e ondas por toda a extensão do corpo, até a longa
cauda plumosa.
Este
é um gato de corpo musculoso e de temperamento ativo, sempre em
busca de atenção e companhia. É doce e afetivo, mas também
bastante curioso. O dono de um LaPerm é seguido frequentemente de
sala em sala, quarto em quarto. O tipo de gato que senta em cima do
computador enquanto usado e abusa da astúcia para abrir portas e
alcançar prateleiras.
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